quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Noite da Alma de Sophia CarPerSanti


Noite da Alma

Autor: Sophia CarPerSanti

Edição/reimpressão: 2011

Páginas: 765

Editor: Chiado Editora
Coleção: Sentido Oculto





Excerto:
"Duvido de mim mesma e de todos os meus sentidos. No entanto, a realidade que me rodeia é inegável, e sou incapaz de deixar de o sentir em todos os lugares, a todo o instante." E se... num passo de Magia, fosse possível evocar um ser de outra dimensão capaz de realizar o mais profundo dos nossos desejos? "Se ao menos fosse assim tão fácil... pessoas como eu jamais teriam de passar pela vergonha e pela dor que tivera de passar, naquela manhã", pensou Mari, enquanto folheava o estranho e pesado livro de encantamentos e fórmulas mágicas. E no entanto, um portal aberto é sempre uma passagem, e ninguém pode controlar quem, ou o que poderá passar por essa porta... "E assim o meu mundo, permanentemente imóvel e suspenso no espaço e no tempo, caiu da Roda do Destino e tombou nas águas tempestuosas de mares desconhecidos." Irremediavelmente atraída pela Luz que a protege... e fatalmente fascinada pelas Trevas que a rodeiam, Mari luta desesperadamente por resistir ao turbilhão que a ameaça engolir a qualquer momento. Enredada na dualidade do Destino, vê-se frente a uma batalha pela sobrevivência, ao encontro do desejo mais simples e mais almejado de toda a Humanidade: ser feliz.



Opinião por Vera Carregueira:

Há livros que lemos com pena. Pena porque a história poderia ser perfeita, pena porque tem palavras, frases, parágrafos, páginas a mais, foi o que pensei ao ler Noite da Alma. A história, original e empolgante tem uma narrativa chata e demorada. O que poderia ter dado um prazer imenso mais não foi que um remoer de situações mais que percebidas e assimiladas. A narrativa demora a desenvolver e vemo-nos pensar quando é que aquela cena em particular acabará. Poderia ter sido o livro de fantástico perfeito ainda para mais escrito por uma portuguesa. Personagens impecáveis, surpreendentes e aliciantes. Acontecimentos de tirar a respiração que são largamente intercalados por outros tão aborrecidos que quase nos tira a vontade de ler, mas não totalmente porque a história é tão boa que não conseguimos largá-la.

Outro aspecto que tirou grandemente o prazer da leitura foi a encadernação do livro, sendo demasiado grande, as páginas iam-se abrindo e era preciso grandes cuidados para não se desmanchar todo e saltarem páginas por todos os lados. Não, não destruímos o livro mas infelizmente não o conseguimos deixar incólume à primeira leitura, lá pertinho do fim algumas páginas soltaram-se uns centímetros.

Não posso de ânimo leve aconselhar este livro ao publico em geral mas aos verdadeiros amantes de fantástico que não se importem de algumas partes mais cansativas a história merece uma oportunidade.

Esta e outras opiniões no blogue Crónicas de uma Leitora.

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