Quando Ashling Morrison fica noiva do amor da sua vida,
Rossa Granville, põe em movimento uma cadeia de acontecimentos que farão duas
famílias irlandesas ricas e poderosas chocar como nunca antes. Apesar de sua
educação privilegiada, Ashling Morrison passou a vida a desejar poder fugir da
sombra da sua bela carismática e madrasta, Coppelia. Agora, na véspera da sua
festa de noivado, pode finalmente conseguir realizar o seu maior desejo.
Afinal, Rossa é o parceiro perfeito, e os Granville a família perfeita...
Honoria: Para Honoria Granville, o noivado do neto com Ashling Morrison representa
o culminar de anos de esquemas, manipulações e logros. Mas agora a armadilha
foi montada – e tudo o que ela tem de fazer é esperar pela presa... Carrick:
como herdeiro do espólio Granville, Carrick tem-se esforçado para equilibrar as
exigências do dever com a liberdade. Mas, quando Carrick percebe que está
prestes a ser deserdado em favor do irmão, Rossa, decide agir... Coppelia:
sensual, cruel e avarenta, Coppelia Morrison consegue sempre o que quer. Mas
quando descobre que a enteada, Ashling, ficou noiva do neto da sua
arqui-inimiga, sabe que tem de fazer tudo ao seu alcance para impedir o
casamento...
O Baile do Solstício de Verão dos Granville é sempre
inesquecível. Todas as pessoas importantes da sociedade irlandesa reúnem-se em
Carrickcross House - a propriedade rural da família - para uma noite de folia.
Mas este ano a noite é muito especial: a matriarca Honoria vai anunciar o
noivado do seu neto Rossa com Ashling Morrison. Ashling está delirante. Alto,
moreno e bonito, Rossa é o partido perfeito, mas será demasiado bom para ser
verdade? Por que motivo está Honoria tão interessada em fazer Ashling - enteada
da sua arqui-inimiga Coppelia - parte do clã Granville? Poderá Carrick, o irmão
de Rossa, manter a sua posição como herdeiro legítimo? E o que fará a
implacável Coppelia? Com a promessa de convidados distintos, bebidas, danças e
assassínio... será um solstício de verão inesquecível!
Opinião
Quando vi o
título, pensei “Ora aí está um livro que se adequa ao Verão. Não posso deixá-lo
escapar!”. A capa veio confirmar o meu pensamento. Transmitiu-me um sem número
de emoções. É vibrante, quente e fresca, ao mesmo tempo, como só podia ser numa
época em que se quer apenas praia, sol, diversão e paixão. Quanto à sinopse,
lembro-me de compará-la com um verdadeiro cocktail…
de géneros. Suspense, mistério e romance, misturado com muitos outros
ingredientes que tornam a trama absolutamente intrigante.
A acção decorre,
principalmente, na Irlanda e começa com o anúncio do noivado entre Ashling
Morrison e Rossa Granville, provenientes de duas famílias irlandesas muito
ricas. Os convites são enviados pela matriarca da família, a avó de Rossa,
Honoria Granville, a pessoas estrategicamente escolhidas, espalhadas por todo o
mundo. Uma das convidadas é Copelia Morrison, a madrasta de Ashling e
arqui-inimiga de Honoria, que revela ser muito mais do que isso. Neste ponto,
não nos é indiferente que Honoria gosta de controlar a vida dos que a rodeia e
o quão calculista é.
Antes de
continuar a minha opinião, quero só realçar um aspecto: o título original da
obra. Tive uma certa curiosidade em sabe-lo, que é “RSVP”, cuja capa, podem ver
em cima. Para quem não sabe, “RSVP” significa, em francês, “répondez s`il vous
plait”; em português, “responda, por favor”. A pessoa que envia o convite
espera uma resposta do convidado, seja positiva ou negativa. Do ponto de vista
prático, torna-se eficiente saber quantos convidados o evento terá, na
totalidade, tanto mais não seja para tomarem conhecimento dos recursos que se
deverão despender para a sua preparação. Ora, as regras de etiqueta dizem que a
pessoa convidada deve responder imediatamente, se possível no mesmo dia, nem
que seja só para agradecer a gentileza do convite. Com esta breve explicação,
considerei o convite de Honoria uma afiada provocação a Copelia.
Adorei o
enredo e as personagens que o compõem. Não faltou nada, neste aspecto. Temos
uma noiva ingénua e apaixonada, um noivo egoísta que não se interessa pelos
bens da Família e só pensa numa pessoa, um herdeiro solteiro e simples que se
move unicamente pelos seus ideais, uns gémeos depravados que agem pela calada,
uma matriarca movida pelo ódio de uma traição e corroída pela culpa e uma mulher que tenta proteger a
pessoa que mais ama de dois poderosos segredos. E estas são apenas as que têm
um papel mais relevante na história.
A cada página,
existe uma nova informação e vários segredos são desenterrados. Pela mistura de
ingredientes que compõem a narrativa, a autora conseguiu criar uma história caracterizada por uma imprevisibilidade galopante. Faz-nos querer mais e mais,
a nossa imaginação voa e tenta criar os próximos acontecimentos. Ficamos
completamente viciados, sem saber o que vai acontecer a seguir.
Tara Moore guia-nos
por uma leitura ávida e é absolutamente arrebatador! O final foi surpreendente. Só
houve um momento em que pus em causa a verdadeira identidade do assassino e
depressa esqueci os motivos que me levaram a pensar nisso. Quando descobri…
fiquei rendida com a imaginação da autora!
Ivonne
Ivonne
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