Sinopse:
Nicholas Sparks, o jovem autor deste inesperado bestseller, nunca
esqueceu o ensinamento que a relação amorosa dos pais da sua mulher,
casados há mais de 62 anos, lhe transmitiu - a possibilidade de viver
em estado de paixão mesmo depois de vários anos de convívio. Foi por
isso que decidiu escrever este comovente romance de amor que acompanha o
enamoramento entre um homem e uma mulher, que só no final das suas
vidas concretizam uma paixão arrebatadora.
Opinião:
Este livro foi-me aconselhado
pela Norma (alguns dos seguidores do blogue conhecem-na), que é uma leitora
ávida de Nicholas Sparks.
Mais uma vez, começo por destacar
a capa. Não deslumbra, mas subentende-se o seu significado no livro. E, mais
uma vez, a sinopse atrai à leitura.
Quanto ao género, eu já sabia com
o que ia contar ao começar a ler Nicholas Sparks. Mas tenho algumas considerações
a fazer em relação a este ponto. Primeiro, o género em que o autor se afirma é
peremptoriamente drama e inevitavelmente leva às lágrimas às românticas
incuráveis (como eu!). Segundo, quem leu a opinião sobre o primeiro livro que
li, aqui, sabe que atribui uma característica que é bastante apreciada nos
homens: o charme. Continua a haver aquele charme que referi e isso agradou-me.
Aliás, este livro foi editado em 1999, ou seja, muito antes do livro que li,
“Um Refúgio para a vida”, editado em 2010, portanto será correcto corrigir para
“Já havia aquele charme neste”. Terceiro, eu não posso falar com conhecimento
de causa, uma vez que não li muitos livros dele, mas vi que trata de outro tema
profundo e preocupante: a doença degenerativa de Alzheimer. E o "melhor"? É baseado em factos verídicos.
Infelizmente, não vi a adaptação
cinematográfica do principio ao fim, só consegui ver metade, mas pareceu-me que
está muito fiel ao que vi.
O livro é pequeno, lê-se em
poucas horas e não contém muitas personagens, pois foca-se mais no romance
entre Allie e Noah. O autor optou por, através do conceito do diário, recorrer
a uma sequência de encaixe na narrativa. Isto significa que começou nos dias
actuais e encaixou acontecimentos passados, recorrendo à analepse, através da
leitura do diário, sendo que esses acontecimentos se passam em menos de três dias
nos anos 40. E, por fim, finda a analepse, o tempo actual é retomado, vincando
bem o desespero da Terceira Idade e as suas preocupações que a acompanham. Não
esquecendo, também, as pequenas alegrias que a doenças como o Alzheimer nos
permite ter, por vezes. Um sorriso, um olhar ou até mesmo um nome pronunciado pode
significar o mundo para quem está do outro lado, a sofrer, à espera que a
pessoa, por quem se apaixonou, se lembre do que viveram e não se deixe mergulhar
nas profundezas da doença. Gostei muito das descrições. Verti as lágrimas…
obviamente!
Outra imagem de marca do autor,
espero eu não estar errada, é a integração de cartas. Sejam de amor ou de
amigos espirituais (quem conhecer o autor com certeza sabe ao que me refiro.
Aos restantes leitores, aconselho a lerem um, pelo menos e, deixarem os
preconceitos de lado.). A sensação de receber cartas é indescritível, supera em
muito as novas tecnologias. Desde o factor surpresa à ansiedade por recebê-las…
e, por fim, o culminar ao ver as palavras escritas pelas mãos de outra pessoa,
através dos seus pensamentos mais profundos… Novamente, repito, seja a pessoa,
amante ou amiga. É uma sensação absolutamente indescritível.
Obrigada, Norma, pela sugestão.
Gostei e quero mais. Já tenho mais um do autor para ler!
Ivonne
De nada querida :') ainda bem que gostas-te, eu fico sempre de pé atrás, para aconselhar livros, pois cada pessoa é diferente e cada livro sente-se tb de maneira diferente por quem é lido. Mas o Nicholas para mim neste género é o melhor até porque não se encontra muitos escritores (homens) a escrever assim.
ResponderEliminarSim, podem parecer iguais, mas quem já leu sabe que não, cada personagem tem um toque diferente, um cuidado é especial
Boas leituras
Bjos grandes
Precisamente o que achei, não se encontram muitos homens a escrever assim! Ai o charme* ahah =)
EliminarOutro livro dele que adorei. E foi mais uma história que chorei baba e ranho, tanto no livro como no filme xD
ResponderEliminarahhhm e gosto mais dessa capa do que da minha :p
Ultimamente, tenho chorado baba e ranho em todos os livros :S uns até são de comédia, mas o que é que se há-de fazer?? uma pessoa entusiasma-me com tanta emoção! qual é a tua?
EliminarPor caso gosto mais da capa anterior, foi o primeiro livro que li do NS e é o meu favorito! e o filme? lindo também!
ResponderEliminarEu acho que vi a capa, mas não me recordo, já perguntei à Catarina, mas pergunto-te a mesma coisa: qual é a capa?
EliminarO filme é lindíssimo,a ver se o vejo todo =)