Autor: Mary Higgins Clark
Género: Policial
Título: "Eu sei que voltarás"
Editora: Bertrand Editora
Páginas: 336
Sinopse:
Alexandra, uma bela designer de interiores com uma carreira de sucesso, fica aterrorizada ao descobrir que alguém anda não só a usar os seus cartões de crédito e a movimentar as suas contas para a levar à miséria, como também a tomar a sua identidade para cometer crimes violentos, de rapto e homicídio. Logo ela, que já vivia assombrada pelo desaparecimento do próprio filho, raptado à luz do dia em Central Park há dois anos. Agora que o filho faria cinco anos, começam a surgir fotografias que sugerem que foi ela que raptou o próprio filho, seguidas de uma série de acontecimentos que indicam que, de alguma maneira, alguém conseguiu roubar-lhe a identidade. Mas quem? E porquê?
Perseguida pela imprensa, sob investigação policial, atacada pelo ex-marido e por um rival nos negócios, a única coisa que lhe dá esperança é a fé de que o filho continua vivo. Só não percebe que, cada passo seu em direção à verdade, a põe a si e aqueles que ama em grande perigo.
Mas num final explosivo, característico da Mary Higgins Clark, as peças do puzzle encaixam finalmente numa revelação inesperada e chocante.
Perseguida pela imprensa, sob investigação policial, atacada pelo ex-marido e por um rival nos negócios, a única coisa que lhe dá esperança é a fé de que o filho continua vivo. Só não percebe que, cada passo seu em direção à verdade, a põe a si e aqueles que ama em grande perigo.
Mas num final explosivo, característico da Mary Higgins Clark, as peças do puzzle encaixam finalmente numa revelação inesperada e chocante.
Ler Mary Higgins Clark é sempre
um prazer recompensado, é uma escritora e contadora de histórias de excelência,
praticamente bebemos o drama que ela nos dá! Adoro a organização de escrita
dela, os capítulos são pequenos e nem damos por eles a passar, o que nos faz
ler o livro demasiado rápido.
No início deste romance policial
somos logo surpreendidos com uma confissão numa igreja ao padre Aiden, uma
confissão de uma mulher em que diz estar arrependida, mas que se envolveu num
crime como cúmplice. Esta é a primeira peça solta que nos é lançada, a peça do
puzzle que mais adiante perceberemos onde encaixá-la.
Seguidamente entramos no drama
com Alexandra, tratado por Zan, uma mãe que vive atormentada pelo desaparecimento do seu filho Matthew
de três anos, há 2 anos atrás. Simplesmente desapareceu, foi “roubado” do
carrinho de bebe enquanto a baby-sitter dormitava, em pleno Central Park, cheio
de gente e claro, ninguém viu nada nem acharam estranho alguém pegar numa
criança de um carrinho, enquanto a jovem dormia ao lado.
Este desaparecimento tem
martirizado a Zan ao longo destes dois anos, designer de profissão, tem sido o
trabalho a sua salvação para não enlouquecer e para pagar as contas dos
detetives e charlatões que procuram Matthew, que ela acredita esperançosamente que
esteja vivo. Profissionalmente, Zan batalha para combater o seu maior rival e
ex-patrão Bartley Lounge, acusando-o de todos os dissabores da sua vida.
O caso foi constantemente, ao
longo do tempo, acompanhado tanto pela polícia como pela comunicação social,
por isso, quando surgem fotografias tiradas por um turista presente naquele dia
no parque, acende-se o rastilho da dúvida.. a mulher que se vê na fotografia a
tirar o menino do carrinho é aparentemente a Zan!! E todos até os mais próximos
dela estão com dificuldades acreditar no contrário, mas porque uma mãe raptaria
o próprio filho? O que leva uma mãe a simular o desaparecimento do filho e a
sofrer publicamente com a tragédia?
A imagem de Zan é desacreditada
pessoal e profissionalmente, e a juntar a isto começam a acontecer coisas
estranhas, encomendas astronómicas em tecidos e material feitas em nome de Zan
e pagas da sua conta pessoal, viagens marcadas para longe, sítios onde a viram
mas onde ela não esteve!! A história começa a roçar a loucura e o desespero,
Zan julga-se com falhas de memória, é a única explicação, mas.. terá ela
raptado o próprio filho? E o que lhe fez? Estará vivo ou morto? É nesta viagem
que Zan nos leva, ao mesmo tempo que o leitor vai juntando outros elementos,
que só nós deste lado do livro sabemos.
Será isto uma vingança antiga ou
um ódio recente? Cabe ao leitor ir juntando as peças e formulando o causador
deste enredo na vida de Zan. E posso dizer-vos que acertei no suspeito!!
Desta escritora, que já nos
presenteou com tantos outros títulos, aconselho do que li até agora A rua onde
vivem e Duas meninas vestidas de azul, mas confesso que na minha estante moram
muitos mais títulos dela ainda por ler.
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