Autor: Agatha Christie
Género: Policial
Título: "O cavalo amarelo"
Editora: Edições Asa
Páginas: 256
Nº de coleção: 73
Sinopse:
Quando um padre idoso é assassinado, o homicida revista o corpo da vítima tão furiosamente que rasga o forro da batina. O que procurava o assassino? E o que teria, horas antes, uma mulher moribunda confessado ao padre? Mark Easterbrook e a sua aliada Ginger Corrigan estão determinados a solucionar estes mistérios. Mas respostas parecem estar na posse de três mulheres que são afamadas praticantes de magia negra...
O Cavalo Amarelo (The Pale Horse) foi originalmente publicado em 1961 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para a televisão em 1996 e 2010.
Crítica/Opinião por: Cátia Correia/ Os Livros Nossos
Ler Agatha Christie é sempre um prazer inconfundível com qualquer outro, por isso, só posso dizer que foi com muito gosto que recebi este mimo da Asa, através deste maravilhoso blog.
Agatha para mim, foi o inicio da paixão ao crime, ao mistério, aos enigmas ainda na minha meninice e quase adolescência, e foram muitas as tardes de inverno nas férias escolares, passadas à lareira, entretida com Miss Marple e o maravilhoso Poirot, que saiam dos livros trazidos da biblioteca para darem vida e corda à minha imaginação. Sim, sem dúvida responsabilizo esta grande escritora, pela minha grande paixão actual por livros policiais.
E ela é sem dúvida uma grande senhora, conhecida por a Rainha do Crime ou a Duquesa da Morte, as suas obras correram mundo e são reconhecidas desde a década de 50, tendo sido já muito depois da sua morte considerada a melhor Escritora de Livros Policiais do séc. XX.
Assim continuam a chegar até nós traduções recentes das suas obras, como é o caso deste livro, embora seja originalmente de 1961.
O que gosto essencialmente, e quero aqui destacar e relembrar, é que esta senhora escrevia estes policiais há 50 anos atrás, e embora fossem outros tempos, outros métodos de investigação e até outros tipos de crimes, é de louvar a perspicácia como as histórias se desenrolam e nos fazem sobretudo pensar, não sendo assim de qualquer forma, aborrecidas ou antiquadas.
Neste livro deparámo-nos com umas estranhas mortes, e demasiadas peças soltas. Primeiro alguém doente que se confessa e morre, depois o padre que ouviu a confissão e é assassinado, e junto a isto, nomes.. nomes numa lista, nomes esses disconexos e aparentemente sem ligação.
É através do divertido e dinâmico escritor Mark Easterbrook, que a história nos é contada, é a ele que as pistas vão parar coincidentemente, enquanto vai levando a sua vida normal. A história envolve bruxas, aldeias rurais, segredos de um inválido rico, um apostador vigarista e uma ruiva inteligente - Ginger, que vai ajudar Mark na sua investigação.
Um livro que se torna divertido, para leitura numa tarde fria, lê-se rapidamente e põe-nos a pensar e a fazer contas de quem será o assassino.
Agatha Christie? Recomendo sempre. Inclusive, até fiquei agora com o bichinho para coleccionar as mais recentes histórias editadas que ainda não li.
O Cavalo Amarelo (The Pale Horse) foi originalmente publicado em 1961 na Grã-Bretanha, tendo sido editado nos Estados Unidos no ano seguinte. Foi adaptado para a televisão em 1996 e 2010.
Crítica/Opinião por: Cátia Correia/ Os Livros Nossos
Ler Agatha Christie é sempre um prazer inconfundível com qualquer outro, por isso, só posso dizer que foi com muito gosto que recebi este mimo da Asa, através deste maravilhoso blog.
Agatha para mim, foi o inicio da paixão ao crime, ao mistério, aos enigmas ainda na minha meninice e quase adolescência, e foram muitas as tardes de inverno nas férias escolares, passadas à lareira, entretida com Miss Marple e o maravilhoso Poirot, que saiam dos livros trazidos da biblioteca para darem vida e corda à minha imaginação. Sim, sem dúvida responsabilizo esta grande escritora, pela minha grande paixão actual por livros policiais.
E ela é sem dúvida uma grande senhora, conhecida por a Rainha do Crime ou a Duquesa da Morte, as suas obras correram mundo e são reconhecidas desde a década de 50, tendo sido já muito depois da sua morte considerada a melhor Escritora de Livros Policiais do séc. XX.
Assim continuam a chegar até nós traduções recentes das suas obras, como é o caso deste livro, embora seja originalmente de 1961.
O que gosto essencialmente, e quero aqui destacar e relembrar, é que esta senhora escrevia estes policiais há 50 anos atrás, e embora fossem outros tempos, outros métodos de investigação e até outros tipos de crimes, é de louvar a perspicácia como as histórias se desenrolam e nos fazem sobretudo pensar, não sendo assim de qualquer forma, aborrecidas ou antiquadas.
Neste livro deparámo-nos com umas estranhas mortes, e demasiadas peças soltas. Primeiro alguém doente que se confessa e morre, depois o padre que ouviu a confissão e é assassinado, e junto a isto, nomes.. nomes numa lista, nomes esses disconexos e aparentemente sem ligação.
É através do divertido e dinâmico escritor Mark Easterbrook, que a história nos é contada, é a ele que as pistas vão parar coincidentemente, enquanto vai levando a sua vida normal. A história envolve bruxas, aldeias rurais, segredos de um inválido rico, um apostador vigarista e uma ruiva inteligente - Ginger, que vai ajudar Mark na sua investigação.
Um livro que se torna divertido, para leitura numa tarde fria, lê-se rapidamente e põe-nos a pensar e a fazer contas de quem será o assassino.
Agatha Christie? Recomendo sempre. Inclusive, até fiquei agora com o bichinho para coleccionar as mais recentes histórias editadas que ainda não li.
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