sábado, 13 de abril de 2013

[Traveling Abroad] Interview with Author Grace Burrowes

   And the section Traveling Abroad is about to start, our first special guest will be Grace Burrowes. Author of seldom Historical Novels, but also a former Technical writer and editor, and still a Lawyer working in the conflict management area.
A passionate reader, and a very passionate writer. Come and met Grace Burrowes.
 
 
Visit Grace´s website [Visite o site]
 
 
 

INTERVIEW  With Author Grace Burrowes
Interviewer: Isabel Alexandra Almeida - Blog Our Books [Portugal]

[Our Books]:Grace, you write historical novels, what lead you to choose this specific literary genre?

[Grace Burrowes]:I started reading romance novels when I was a teenager, and back then (35 years ago), historical romance was all that was available. It’s what I know best, and what I love most.

[Our Books] :You started as technical writer and editor, and later you took a law degree and worked at private law practice in the conflict management area, what made you do such a transition in your career, what motivated you to become a writer?

[Grace Burrowes]:Writing was something I always enjoyed, and before I could write cursive I kept a journal. Right out of college, I wrote music reviews for The Washington Post, and occasionally, I’d have an article or letter to the editor published in a magazine. I gradually became aware that writing was hard for some people, but by contrast, something I needed to do. The idea of writing a novel was a frolic, a lark, something do for fun, and it’s still fun.

[Our Books]: Do you believe that before becoming a writer it is important to be a good reader? What can we learn from reading good authors?

[Grace Burrowes]:I don’t know how one could love to write, and not also be a passionate reader. Nora Roberts says you must read books to write books, and I think reading gave me a lot of passive knowledge. I’d clarify though: In the best books, it’s hard to figure out how all the craft and art are blending to create a wonderful story. In the bad books, it’s easier to see how the author missed the mark, and that’s helpful.

[Our Books]:What are some of your favourite authors, as a reader?

[Grace Burrowes]: Mary Balogh, Joanna Bourne, Carolyn Jewel, Meredith Duran, Judith Ivory, Julie Anne Long, JR Ward. Loretta Chase, Eloisa James… so many good writers!

[Our Books]:Do you have a strict writing routine?

[Grace Burrowes]: No, I do not. I prefer to write new material first thing in the day, but some days I must go tend to lawyer tasks, and writing isn’t an option. Often, I have big plans to write, but then I open a document in revisions, and I end up tending to that instead. My routine is very flexible.                         

[Our Books]Can you tell us how do you start your writing process? Do you outline the story and the characters at first? Has your previous experience as editor helped you in this “adventure” of writing?

[Grace Burrowes]: I’m not sure the way I write even qualifies as a “process.” I get an opening line, an image of a character in my head, and often, that’s all I have when I start the first scene. If I can grab onto what that character’s defining wound is, more of the drama comes to me, and pretty soon, more characters show up, and they have issues to resolve as well. Writing a romance, the scene where the hero and heroine meet is always interesting, and sometimes—if I’m lucky—that’s what my imagination comes up with first. I’m grateful for any little nibble, because it all contributes to creating a book.

[Our Books]: How long do you take to complete  a novel? How do you do the research work? What do you like the most in your work?

[Grace Burrowes]: I have written a rough draft in as little as six weeks, but it’s a ROUGH draft, and requires many iterations before it’s worth presenting to an editor. Ideally, I need another six months at least to polish that draft before I’m becoming happy with it.

[Our Books]:As an author, what do you consider to be the main challenges in this occupation?

[Grace Burrowes]: I’d say there are two. First, an creative endeavour is subjective, and that means there are many people whom my books will not satisfy. That’s hard, but one accepts this. What’s harder is how mean some people are in their judgment of a book that doesn’t work for them. Instead of accepting that personal preference is at work, they must attack the author, and find fault, when little fault (or sometimes no fault) exists. It’s fine to not like a book—I’m a very fussy reader myself—but it is not fine at all to attack an author personally, ridicule, make fun, and disparage a work simply because it lacks appeal to one person.

[Our Books]: Among all the books you have written so far, which one do you prefer and why is it so?

[Grace Burrowes]:  I’m always most involved with whatever book I’m working on now, and it’s impossible to chose a favourite. Every book has a piece of my heart.

[Our Books]:What messages and/or values do you try to convey through your writing?

[Grace Burrowes]: I think the abiding theme of the romance genre is that love will make us whole, and when we’re whole, we live a life of courage, from the heart, rather than a life of fear and limitation.

[Our Books]: What  would you say to someone who asked you some advice about becoming a published author nowadays?

[Grace Burrowes]: Go for it! There have never been more ways to get published, more ways to reach readers, more ways to present your material. Literacy is on the increase, and the world will never have enough good, well told stories.
 
Grace´s newest novel - Darius
 
 

Some of Grace Burrowes Novels - Gift from the author


We thank Grace Burrowes for accpeting our invitation to celebrate our first anniversary, she kindly helped us with two books for a giveaway, and eight new books for the blog library. Thank you so much to show your work to Portuguese readers.
 
________________________________________________________________________________
 
Entrevista Traduzida com a autora Grace Burrowes:
 

[Os Livros Nossos]: Grace, escreve romances históricos, o que a levou a escolher este género literário específico?
[Grace Burrowes]: Comecei a ler romances, quando  era adolescente, e naquela época (há 35 anos atrás), o romance histórico era o que estava disponível. É o que eu melhor  conheço, e o género de que mais gosto.
[Os Livros Nossos]: Começou como escritora técnica e editora, depois formou-se em Direito e trabalhou nesta área por conta própria, na área de gestão de conflitos, como se deu esta  transição na sua carreira, o que a motivou a tornar-se escritora?
[Grace Burrowes]: A escrita é algo  de que sempre gostei, e ainda antes de  conseguir escrever em cursivo correctamente eu ​​mantinha um diário. Após terminar os estudos Universitários, escrevi opiniões sobre  música para o Washington Post, e, ocasionalmente, eu tinha um artigo ou carta ao editor publicados numa revista. Gradualmente, tornei-me consciente de que a escrita era algo difícil para algumas pessoas, mas era para mim uma necessidade. A ideia de escrever um romance era uma brincadeira, um passatempo, algo a fazer por divertimento, e ainda é divertido.
[Os Livros Nossos]: Você acredita que antes de se tornar um escritor é importante ser um bom leitor? O que podemos aprender com a leitura de bons autores?
[Grace Burrowes]: Eu não sei como alguém poderia adorar escrever, e não ser também um leitor apaixonado. Nora Roberts diz que se deve ler livros para escrever livros, e eu acho que a leitura me transmitiu um imenso conhecimento passivo.Clarificando melhor: Nos melhores livros é difícil difícil descortinar como a arte e o trabalho são conjugados para criar uma história maravilhosa. Nos livros maus, é fácil ver onde o autor falhou o alvo, e isso é útil.
[Os Livros Nossos]: Quais são alguns dos seus autores favoritos, enquanto leitora?
[Grace Burrowes]: Mary Balogh, Joanna Bourne, Carolyn Jewel, Meredith Duran, Judith Marfim, Julie Anne Long, JR Ward. Loretta Chase, Eloisa James ... tantos bons escritores!
[Os Livros Nossos]: Você tem uma rotina rígida de escrita?
[Grace Burrowes]:  Não, não tenho. Eu prefiro escrever material novo logo pela manhã, mas em alguns dias tenho de realizar as minha tarefas enquanto Advogada, e escrever não é opção. Muitas vezes eu tenho grandes planos para escrever, e então abro um documento em revisão e acabo por ficar a trabalhar nesse documento. A minha rotina é muito flexível.
[Os Livros Nossos]: Pode dizer-nos como inicia  o seu processo de escrita? Começa por delinear a história e os personagens em primeiro lugar? A sua experiência anterior como editora ajudou-a nesta "aventura" da escrita?
[Grace Burrowes]: Eu nem tenho a certeza de que a forma como eu escrevo pode ser qualificada como um “processo”. Obtenho uma linha inicial, uma imagem ou uma personagem na minha mente, e muitas vezes é tudo o que eu tenho quando começo a primeira cena. Se eu consigo captar a ferida definidora da personagem, mais detalhes da história me ocorrem, e muito em breve, mais personagens aparecem, e também elas terão assuntos a resolver. Escrever um romance, uma cena onde herói e heroína se conhecem é sempre interessante, e por vezes, se eu estiver com sorte, é isto que a imaginação começa por me trazer. Fico grata por qualquer pormenor, porque tudo contribui para a criação de um livro.
[Os Livros Nossos]: Quanto tempo você leva para concluir um romance? Como é que  faz o trabalho de pesquisa? O que mais gosta no seu trabalho?
[Grace Burrowes]: Já escrevi um rascunho num curto espaço de seis semanas, mas é um rascunho em bruto , e requer muitas alterações antes que mereça a pena apresentá-lo  a um editor. Idealmente, eu preciso de mais seis meses, no mínimo, para afinar o rascunho, antes que fique feliz com o mesmo.
[Os Livros Nossos]:  Como autora, quais considera  os principais desafios nesta ocupação?
[Grace Burrowes]: Eu diria que há dois. Primeiro, um esforço criativo é subjetivo, e isso significa que há muitas pessoas às quais os meus livros não vão agradar. Isso é complicado, mas aceita-se. O que é mais duro é quão maldosas as pessoas conseguem ser ao fazerem julgamentos sobre um livro do qual não tenham gostado. Em vez de aceitarem que se trata de uma situação de gosto pessoal ou preferência, têm de atacar o autor, e encontrar uma falta, quando por vezes há pouca ou nenhuma falha. Está certo não gostar de um livro – eu própria sou uma leitora exigente – mas não é, de todo, correcto atacar pessoalmente um autor, ridicularizar, fazer troça ou menosprezar um trabalho, simplesmente porque este não é apelativo para alguém.
[Os Livros Nossos]: De entre todo os livros que  escreveu até agora, qual deles é o que prefere, e porquê?
[Grace Burrowes]:  Eu estou sempre mais envolvida com qualquer livro  em que esteja a trabalhar no momento presente. É impossível escolher um favorito. Cada livro tem um pedaço do meu coração.
[Os Livros Nossos]: Que mensagens e / ou valores tenta transmitir através de sua escrita?
[Grace Burrowes]: Acho que o tema chave do género romance é o de que o amor nos fará um todo, e quando nos transformamos num todo, vivemos uma vida de coragem, com o coração, em vez de uma vida de medo e limitação.
[Os Livros Nossos]: O que diria a alguém que solicitasse alguns conselhos sobre como se tornar um autor publicado nos dias de hoje?
[Grace Burrowes]: Vá em frente! Nunca houve tantas formas de se ser publicado, mais formas de alcançar os leitores, mais formas de apresentar o seu material. A alfabetização está a aumentar, e o mundo nunca terá histórias boas e bem contadas em quantidade suficiente.


 
 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Obrigada pela sua opinião. Os comentários serão previamente sujeitos à moderação da administração da página e dos autores do artigo a que digam respeito, antes de publicação.