And the section Traveling Abroad is about to start, our first special guest will be Grace Burrowes. Author of seldom Historical Novels, but also a former Technical writer and editor, and still a Lawyer working in the conflict management area.
A passionate reader, and a very passionate writer. Come and met Grace Burrowes.
INTERVIEW With
Author Grace Burrowes
Interviewer: Isabel Alexandra Almeida - Blog Our Books [Portugal]
[Our Books]:Grace, you write historical novels, what lead you to choose
this specific literary genre?
[Grace Burrowes]:I started reading romance novels when I was a
teenager, and back then (35 years ago), historical romance was all that was
available. It’s what I know best, and what I love most.
[Our Books] :You started as technical writer and editor, and later you
took a law degree and worked at private law practice in the conflict management
area, what made you do such a transition in your career, what motivated you to
become a writer?
[Grace Burrowes]:Writing was something I always enjoyed, and before I
could write cursive I kept a journal. Right out of college, I wrote music
reviews for The Washington Post, and occasionally, I’d have an article or
letter to the editor published in a magazine. I gradually became aware that
writing was hard for some people, but by contrast, something I needed to do.
The idea of writing a novel was a frolic, a lark, something do for fun, and
it’s still fun.
[Our Books]: Do you believe that before becoming a writer it is
important to be a good reader? What can we learn from reading good authors?
[Grace Burrowes]:I don’t know how one could love to write, and not also
be a passionate reader. Nora Roberts says you must read books to write books,
and I think reading gave me a lot of passive knowledge. I’d clarify though: In
the best books, it’s hard to figure out how all the craft and art are blending
to create a wonderful story. In the bad books, it’s easier to see how the
author missed the mark, and that’s helpful.
[Our Books]:What are some of your favourite authors, as a reader?
[Grace Burrowes]: Mary Balogh, Joanna Bourne, Carolyn Jewel, Meredith
Duran, Judith Ivory, Julie Anne Long, JR Ward. Loretta Chase, Eloisa James… so
many good writers!
[Our Books]:Do you have a strict writing routine?
[Grace Burrowes]: No, I do not. I prefer to write new material first
thing in the day, but some days I must go tend to lawyer tasks, and writing
isn’t an option. Often, I have big plans to write, but then I open a document
in revisions, and I end up tending to that instead. My routine is very
flexible.
[Our Books]Can you tell us how do you start your writing process? Do you
outline the story and the characters at first? Has your previous experience as
editor helped you in this “adventure” of writing?
[Grace Burrowes]: I’m not sure the way I write even qualifies as a
“process.” I get an opening line, an image of a character in my head, and
often, that’s all I have when I start the first scene. If I can grab onto what
that character’s defining wound is, more of the drama comes to me, and pretty
soon, more characters show up, and they have issues to resolve as well. Writing
a romance, the scene where the hero and heroine meet is always interesting, and
sometimes—if I’m lucky—that’s what my imagination comes up with first. I’m
grateful for any little nibble, because it all contributes to creating a book.
[Our Books]: How long do you take to complete a novel? How do you do the research work? What
do you like the most in your work?
[Grace Burrowes]: I have written a rough draft in as little as six
weeks, but it’s a ROUGH draft, and requires many iterations before it’s worth
presenting to an editor. Ideally, I need another six months at least to polish
that draft before I’m becoming happy with it.
[Our Books]:As an author, what do you consider to be the main challenges
in this occupation?
[Grace Burrowes]: I’d say there are two. First, an creative endeavour
is subjective, and that means there are many people whom my books will not
satisfy. That’s hard, but one accepts this. What’s harder is how mean some
people are in their judgment of a book that doesn’t work for them. Instead of
accepting that personal preference is at work, they must attack the author, and
find fault, when little fault (or sometimes no fault) exists. It’s fine to not
like a book—I’m a very fussy reader myself—but it is not fine at all to attack
an author personally, ridicule, make fun, and disparage a work simply because
it lacks appeal to one person.
[Our Books]: Among all the books you have written so far, which one do
you prefer and why is it so?
[Grace Burrowes]: I’m always
most involved with whatever book I’m working on now, and it’s impossible to
chose a favourite. Every book has a piece of my heart.
[Our Books]:What messages and/or values do you try to convey through
your writing?
[Grace Burrowes]: I think the abiding theme of the romance genre is
that love will make us whole, and when we’re whole, we live a life of courage,
from the heart, rather than a life of fear and limitation.
[Our Books]: What would you say
to someone who asked you some advice about becoming a published author nowadays?
[Grace Burrowes]: Go for it! There have never been more ways to get
published, more ways to reach readers, more ways to present your material.
Literacy is on the increase, and the world will never have enough good, well
told stories.
Grace´s newest novel - Darius
|
Some of Grace Burrowes Novels - Gift from the author
We thank Grace Burrowes for accpeting our invitation to celebrate our first anniversary, she kindly helped us with two books for a giveaway, and eight new books for the blog library. Thank you so much to show your work to Portuguese readers.
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Entrevista Traduzida com a autora Grace Burrowes:
[Os Livros Nossos]: Grace,
escreve romances históricos, o que a levou a escolher este género literário
específico?
[Grace Burrowes]: Comecei a ler romances, quando era adolescente, e naquela época (há 35 anos
atrás), o romance histórico era o que estava disponível. É o que eu melhor conheço, e o género de que mais gosto.
[Os Livros Nossos]: Começou
como escritora técnica e editora, depois formou-se em Direito e trabalhou nesta
área por conta própria, na área de gestão de conflitos,
como se deu esta transição na sua carreira,
o que a motivou a tornar-se escritora?
[Grace Burrowes]: A escrita é algo de que sempre gostei, e ainda antes de conseguir escrever em cursivo correctamente eu
mantinha um diário. Após
terminar os estudos Universitários, escrevi opiniões sobre música para o Washington Post, e,
ocasionalmente, eu tinha um artigo ou carta ao editor publicados numa revista.
Gradualmente, tornei-me consciente de que a escrita era algo difícil para algumas
pessoas, mas era para mim uma necessidade. A ideia de escrever um romance era
uma brincadeira, um passatempo, algo a fazer por divertimento, e ainda é divertido.
[Os Livros Nossos]: Você
acredita que antes de se tornar um escritor é importante ser um bom leitor? O
que podemos aprender com a leitura de bons autores?
[Grace Burrowes]: Eu não sei como alguém poderia
adorar escrever, e não ser também um leitor apaixonado. Nora Roberts diz que se
deve ler livros para escrever livros, e eu acho que a leitura me transmitiu um
imenso conhecimento passivo.Clarificando melhor: Nos melhores livros é difícil difícil
descortinar como a arte e o trabalho são conjugados para criar uma história
maravilhosa. Nos livros maus, é fácil ver onde o autor falhou o alvo, e isso é
útil.
[Os Livros Nossos]: Quais
são alguns dos seus autores favoritos, enquanto leitora?
[Grace Burrowes]: Mary Balogh, Joanna Bourne, Carolyn Jewel, Meredith
Duran, Judith Marfim, Julie Anne Long, JR Ward. Loretta Chase, Eloisa James ... tantos bons escritores!
[Os
Livros Nossos]: Você tem uma rotina rígida de escrita?
[Grace Burrowes]:
Não, não tenho. Eu prefiro escrever material novo logo pela manhã, mas
em alguns dias tenho de realizar as minha tarefas enquanto Advogada, e escrever
não é opção. Muitas vezes eu tenho grandes planos para escrever, e então abro
um documento em revisão e acabo por ficar a trabalhar nesse documento. A minha
rotina é muito flexível.
[Os Livros Nossos]: Pode
dizer-nos como inicia o seu processo de escrita?
Começa por delinear a história e os personagens em primeiro lugar? A sua experiência
anterior como editora ajudou-a nesta "aventura" da escrita?
[Grace Burrowes]: Eu nem tenho a certeza de que a
forma como eu escrevo pode ser qualificada como um “processo”. Obtenho uma
linha inicial, uma imagem ou uma personagem na minha mente, e muitas vezes é
tudo o que eu tenho quando começo a primeira cena. Se eu consigo captar a
ferida definidora da personagem, mais detalhes da história me ocorrem, e muito em breve,
mais personagens aparecem, e também elas terão assuntos a resolver. Escrever um
romance, uma cena onde herói e heroína se conhecem é sempre interessante, e por
vezes, se eu estiver com sorte, é isto que a imaginação começa por me trazer.
Fico grata por qualquer pormenor, porque tudo contribui para a criação de um
livro.
[Os Livros Nossos]: Quanto
tempo você leva para concluir um romance? Como é que faz o trabalho de pesquisa? O que mais gosta
no seu trabalho?
[Grace Burrowes]: Já escrevi um rascunho num curto
espaço de seis semanas, mas é um rascunho em bruto , e requer muitas alterações
antes que mereça a pena apresentá-lo a
um editor. Idealmente, eu preciso de mais seis meses, no mínimo, para afinar o
rascunho, antes que fique feliz com o mesmo.
[Os Livros Nossos]: Como autora, quais considera os principais desafios nesta ocupação?
[Grace Burrowes]: Eu diria que há dois. Primeiro, um
esforço criativo é subjetivo, e isso significa que há muitas pessoas às quais os
meus livros não vão agradar. Isso é complicado, mas aceita-se. O que é mais
duro é quão maldosas as pessoas conseguem ser ao fazerem julgamentos sobre um
livro do qual não tenham gostado. Em vez de aceitarem que se trata de uma
situação de gosto pessoal ou preferência, têm de atacar o autor, e encontrar
uma falta, quando por vezes há pouca ou nenhuma falha. Está certo não gostar de
um livro – eu própria sou uma leitora exigente – mas não é, de todo, correcto
atacar pessoalmente um autor, ridicularizar, fazer troça ou menosprezar um trabalho,
simplesmente porque este não é apelativo para alguém.
[Os Livros Nossos]: De
entre todo os livros que escreveu até
agora, qual deles é o que prefere, e porquê?
[Grace Burrowes]:
Eu estou sempre mais envolvida com qualquer livro em que esteja a trabalhar no momento presente.
É impossível escolher um favorito. Cada livro tem um pedaço do meu coração.
[Os Livros Nossos]: Que
mensagens e / ou valores tenta transmitir através de sua escrita?
[Grace Burrowes]: Acho que o tema chave do género romance
é o de que o amor nos fará um todo, e quando nos transformamos num todo,
vivemos uma vida de coragem, com o coração, em vez de uma vida de medo e
limitação.
[Os Livros Nossos]: O
que diria a alguém que solicitasse alguns conselhos sobre como se tornar um
autor publicado nos dias de hoje?
[Grace Burrowes]: Vá em frente! Nunca houve tantas
formas de se ser publicado, mais formas de alcançar os leitores, mais formas de
apresentar o seu material. A alfabetização está a aumentar, e o mundo nunca
terá histórias boas e bem contadas em quantidade suficiente.
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