Autor: Jeffery Deaver
Género: Policial
Título: "O Azul Algures"
Editora: Verbo
Páginas: 436
Sinopse:
Imagine-se num bar. Há um homem que a aborda. Os seus traços não lhe parecem familiares, mas ele sabe tudo do seu passado, do seu emprego, dos seus hábitos mais íntimos. Sabe até o nome do seu ex-namorado. E acabam por sair juntos. Este é o seu primeiro - e o seu último - erro.
Crítica/Opinião por: Ângela Costa / Os Livros Nossos
O assassino, uma mente brilhante da informática, utiliza a pirataria informática para conseguir chegar até às suas vitimas e matá-las. O prazer do jogo está em escolher as de mais difícil acesso, isso faz-lhe somar pontos. O jogo passou da máquina para a realidade, conseguir entrar nos grandes sistemas de segurança, dos locais mais imprevisíveis, aproximar-se das pessoas mais bem protegidas, isso sim dá-lhe prazer e satisfação, ele é Deus.
Não podendo a policia competir com tamanha inteligência informática, recrutam da prisão Gillette, outro pirata informático, para os ajudar a descobrir a identidade e futuros planos do assassino, é urgente evitar mais mortes. Agora ele tem um adversário à sua altura, só que é preciso eliminá-lo para poder continuar a jogar. Começa então um novo jogo - o do gato e do rato.
Durante a leitura do livro, somos bombardeados com imensa informação sobre pirataria informática, o que para uma leiga como eu, os termos utilizados e os nomes com que eles se auto-intitulam formaram uma boa dosagem. Este livro mostra-nos como em poucos minutos perdemos a nossa identidade, toda a nossa vida fica exposta e relembra-nos que a privacidade não existe neste novo mundo reinado pela tecnologia...pelas máquinas.
Gostei de ler O Azul Algures, para mim foi uma leitura diferente daquilo que tenho vindo a ler. Desde início sabemos quem é o assassino, coisa que até nem gosto muito, mas neste caso não me chateou nada, pois é um bom thriller psicológico dos tempos modernos. As personagens são cativantes, a investigação tem como principal ferramenta os computadores, havendo pouca acção no terreno. Achei este um bom livro para adaptar ao cinema (caso ainda não o tenha sido).
Como ponto negativo tenho apontar um pequeno pormenor que me fez confusão, nos diálogos geralmente é mencionado quem falou, após a escrita do diálogo, neste livro aparece muito o "e ele disse" e então depois é que vem o comentário, não estava habituada a isso!
Em resumo, gostei e aconselho a sua leitura.
Fiquei curiosa, assim que o receber irá ser uma das próximas leituras :)
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