domingo, 29 de dezembro de 2013

[Fantástico] "Quando tu eras meu", de Rebecca Serle [Planeta]



Autora: Rebecca Serle

Editora: Planeta

Edição: Outubro de 2013

Páginas: 260

Preço: 15.95€

Género:  Fantástico

Crítica por Isabel Alexandra Almeida para o Blog Os Livros Nossos:

   Quando Tu Eras Meu, de Rebecca Serle, traz-nos uma versão moderna e revista da clássica Tragédia de Shakespeare Romeu e Julieta, num cenário contemporâneo e inesperado para esta história, mais concretamente, na Califórnia do Sul, em San Bellaro, vamos encontrar os protagonistas da trama, secundados por personagens secundárias com importante contributo para o desenrolar da narrativa.

   A personagem central é Rosalina Caplet, uma jovem romântica, sonhadora, e com um certo toque de ingenuidade, talvez porque cresceu em ambiente muito protector, sendo bastante acompanhada e amada pelos pais, num ambiente familiar muito saudável e equilibrado.

   Rosalina conta com o apoio constante das suas melhores amigas, Charlie e Olivia, e deve referir-se que nos é fácil empatizar com este trio de amigas.

   Charlie é uma força da natureza, uma jovem independente, decidida, frontal e até mesmo algo impulsiva, que perdeu a mãe e que se refugia, por vezes, por detrás de uma couraça de dureza. Charlie, vive uma relação amorosa cheia de altos e baixos com Jake, e adora o seu irmão mais novo Ben, para quem acaba por ser a figura feminina de referência, em termos familiares, desde que ambos perderam a mãe.

   Olívia Diamond, inicialmente algo instável e imatura ao nível emocional, acaba por cruzar-se com Ben, irmão de Charlie, com o qual parece, finalmente, encontrar o amor que vinha procurando sem sucesso, até aquele momento. Olívia é a clássica menina rica, bonita e popular, boa aluna, não vive ansiosa pela sua entrada na Universidade (sendo finalista do liceu, tal como as amigas), estando tal entrada assegurada, devido à sua elevada posição social e económica. É inseparável de Charlie e Rosalina.

   Rob Monteg, um dos rapazes mais atraentes do liceu de San Bellaro, amigo de Jake e Ben, é também finalista, e o melhor amigo rapaz de Rosalina, são muito próximos desde a infância, cresceram juntos, e a dado momento, os dois jovens assumem que entre ambos não existe apenas uma boa relação de amizade, mas algo mais profundo, mas acontecimentos inesperados podem deitar tudo a perder entre Rosalina e Rob.

   Julieta Caplet é prima de Rosalina, havia deixado San Bellaro, com os pais, há cerca de dez anos atrás, uma mudança na altura rodeada de algum mistério e que levou a um afastamento familiar.

   Com o regresso de Julieta, Rosalina vai defrontar-se com segredos de família a que havia sido poupada, mas dos quais acaba por sofrer as consequências.

   Julieta revela-se a "pobre menina rica", é fútil, arrogante, vaidosa, competitiva e parece disposta, inexplicavelmente, a atingir a prima Rosalina. Esta personagem terá muita importância na narrativa, e, a nosso ver, poderia ter sido ainda mais explorada e densificada pela autora, embora se perceba que a sua atitude resulta do facto de ser carente de afectos, por parte dos pais, que nunca lhe pouparam apoio material, mas que ficaram muito aquém no desenvolvimento de um ambiente familiar próximo, cuidador e envolvente em termos afectivos.

   Len Stephens, colega de turma de Rosalina, inicialmente com um certo pendor de bad boy, será uma das personagens a surpreender pela evolução positiva e até mesmo surpreendente no decurso da história.

   Surgem caracterizados no livro os dramas específicos da juventude, a afirmação e necessidade de autonomia próprias da adolescência, uma etapa da vida plena de ambivalência [em que se quer partir para novos desafios, construir novas relações, construir um novo self, mas em que, em simultâneo, é importante contar com o apoio e orientação de figuras paternas bem presentes e atentas]. Toda esta vivência surge contextualizada no modo como funciona o sistema educativo nos Estados Unidos, com a forte competição para a entrada na Universidade sonhada, e ainda, as especificidades da vida liceal naquele país.

   A dado momento, após os capítulos iniciais que são mais rotineiros, o livro torna-se de leitura compulsiva, pois só descansamos quando sabemos o desenlace final. É um leitura que tem tanto de doce e romântica quanto de trágica, e que apresenta uma ideia deveras interessante e apelativa ao trazer para a actualidade um grande clássico da literatura Universal. 



sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

[Renda & Saltos Altos] "S.E.C.R.E.T. - Partilhado", de L. Marie Adeline [Planeta]




Autora: L. Marie Adeline

Editora: Planeta

Páginas: 304

Preço: 17,76 €

Género: Romance Erótico

Crítica por Isabel Alexandra Almeida para o Blog Os Livros Nossos:


    S.E.C.R.E.T Partilhado, de L. Marie Adeline, corresponde ao muitíssimo aguardado segundo romance da trilogia erótica S.E.C.R.E.T., que chega às mãos do público Português com a chancela da Planeta.

    Nesta sequela reencontramos personagens já nossas conhecidas do primeiro romance, com especial destaque para Cassie Robichaud [a protagonista do primeiro livro], que é agora colaboradora da S.E.C.R.E.T. uma organização secreta cujo objectivo principal é tornar realidade as mais ousadas fantasias de várias mulheres, em simultâneo com um processo de crescimento interior, e de aceitação da essência de ser mulher, de pensar pela própria cabeça, e de se aceitar com os seus defeitos e virtudes que, no fundo, definem cada ser humano como distinto e verdadeiramente único.

   Já conhecidos dos leitores que acompanham esta deliciosa série são também Matilda Greene [Membro do S.E.C.R.E.T], uma mulher de meia idade ainda bastante atraente, Will [o patrão de Cassie por quem esta continua apaixonada, e que está prestes a ver nascer o bebé da sua noiva Tracina]. Pierre Castille, um milionário com carácter inversamente proprocional à sua fortuna pessoal, que irá ser responsável por uma série de eventos bastante complicados para a  S.E.C.R.E.T., 

   Dauphine Mason é a protagonista deste novo romance, é uma jovem mulher a quem coube viver um desgosto amoroso que a marcou e que deixou consequências gravosas para a sua auto-estima. Dauphine é natural de Nova Orleãns, onde gere a sua botique de roupa vintage, contando com a preciosa ajuda da sua empregada de confiança Elizabeth, e vivendo uma paixão que pensa nunca deixará de ser platónica pelo sexy cantor Mark Drury.

   Cassie conduzirá o percurso de Dauphine através dos passos em direcção à sua evolução pessoal, enquanto ela própria luta interiormente para alcançar a possibilidade de um novo recomeço, admitindo que Will lhe é proibido [e será de facto?], decidindo dar uma nova oportunidade algo inesperada à sua vida amorosa.

   Numa linguagem bastante acessível e envolvente, mantendo o conceito do primeiro romance, assistimos agora a um claro alargamento da densidade de personagens que transitam para a sequela, de que são bons exemplos Cassie, Will e Tracina [sendo a sua evolução secundada por um bom leque de personagens secundários que desenvolvem um papel importante nas peripécias da trama].

   Dauphine irá encontrar novas razões para viver com mais paixão e alegria, e assistimos a um novo renascimento no feminino com a ajuda da S.E.C.R.E.T., e não faltarão fantasias escaldantes, imaginativas e exóticas para deliciar os adeptos do género erótico.

   A trama narrativa desenvolve-se em bom ritmo, de modo bastante equilibrado, e mais uma vez a autora faz-nos vibrar numa sucessão de emoções, nem sequer faltando uma intriga arriscada que poderá colocar em risco a S.E.C.R.E.T. e arrastar para uma espiral de perdição os seus membros, podendo causar efeitos colaterais bastante perversos na vida destes [Cassie incluída], num twist final bastante bem conseguido, e que nos deixa, mais uma vez, ansiosos pela continuação da história.

  Sensualidade, ousadia, poder no feminino, mistério e intriga, S.E.C.R.E.T: partilhado tem tudo o que é necessário para agradar aos leitores mais exigentes do seu género literário assumidamente erótico, mas com condimentos adicionais bastante ricos e originais.

   É oficial, esta trilogia é viciante !
   
Leia AQUI a nossa crítica ao primeiro livro desta série.



   


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

[Opinião] "O Menino de Cabul", de Khaled Hosseini [Editorial Presença]



Autor: Khaled Hosseini


Páginas: 336

Género: Romance

Saiba mais sobre esta obra AQUI

Crítica por Ana Filipa Ferreira, do Blog Parceiro Illusionary Pleasure, para o Blog Os Livros Nossos:

    O Menino de Cabul, com a chancela de qualidade Editorial Presença é uma história que nos conquista depois de ser lida e não durante. A narrativa deixa no leitor um paladar nostálgico e a história do país de Hosseini torna-se nossa. Não admira os autores do médio oriente darem-se tão bem em Portugal, tal como o nosso povo, também eles estão cheios de sentimentos de nostalgia, do passado que contrasta sempre com o presente. Tal como os portugueses que vivem nas glórias dos nossos antepassados, Hosseini invoca a doçura e alegria de viver numa Afeganistão sem talibãs e sem o pesadelo do terror que o povo afegão sofreu. Existe uma harmonia entre Os Terraços de Teerão e O menino de Cabul, ainda que estes dois sejam passados em dois locais diferentes. O estilo de narrativa todo ele evoca um passado pacífico com memórias de uma infância tranquila para dar lugar a uma adolescência turbulenta e a uma idade adulta repleta de fantasmas.

   As personagens do Menino de Cabul acompanham este estado de decadência. São elas que dão voz à beleza das paisagens e, ao mesmo tempo, descrevem a destruição do seu país e das suas memórias. Amir e Hassan representam dois mundos opostos, Amir filho de famílias ricas, Hassan um hazara que serve Amir. Amir peca, erra e toma muitas vezes decisões erradas, tentando agradar ao pai Baba e tentando ser o melhor de forma a conseguire reconhecimento dele. No entanto a sua relação com Hassan oscila entre a servitude e a amizade e descobrimos que no meio de um Afeganistão em escombros e doente não importa a condição social, não importa a guerra, importa não esquecer o passado nem as pessoas que contribuíram para as nossas memórias. E, de um momento para o outro, assistimos a uma história de redenção, de esperança e de felicidade.

   Ao contrário dos autores portugueses, os escritores do médio oriente terminam sempre com uma mensagem para o futuro. Porque eles acreditam que um dia esse futuro irá mudar e o país da infância e da inocência voltará para que os seus filhos possam aproveitar e viver o que os pais experienciaram. As crianças representam o futuro que merece ser salvo. O nosso país é bonito, quem está à frente dele pode ser corrupto ou pode fazer com que o detestemos tanto que escolhemos outro sítio para nos acolher. Através de Amir, Hosseini mostra que a nossa pátria fica dentro do nosso coração e que não o importa o quanto somos maltratados por ele. O nosso coração está na pátria e ninguém nos pode roubar o que nos vai no coração, mesmo que essa pátria já não seja aquela que conhecemos e esteja a milhares de quilómetros de distância. 

   O menino de Cabul é um Bildungsroman que nos leva a sonhar com um sítio que já não existe, que não passa de memórias de personagens que provavelmente existiram. Esta história é sobre três meninos, onde cada um sofreu a ira da mudança, do racismo e do abandono. Tal como Hosseini, também nós sonhamos com um Afeganistão pacífico, onde não há violência nas ruas e onde as pessoas não são perseguidas. A reposta para esta esperança de futuro só virá com as gerações seguintes que conseguirem regressar do seu longo exílio para recuperar o lugar descrito ao longo das primeiras páginas.




[Passatempos] Resultados - actualização Geral [Blog Os Livros Nossos]

[Passatempo " O Menino de Cabul" - apoio Editorial Presença]



Total Participações: 152

Vencedor(a): Nº 73, Maria de Lurdes B. Reis [Esgueira-Aveiro]



[Passatempo "O Barão" - apoio Porto Editora] 




Total Participações: 172

Vencedor(a): Nº 12 Joana M. Gregório [ Póvoa de Santa Iria]


[Passatempo "Do Céu com Amor" - Oferta da Autora Michelle Holman]



Total Participações: 132

Vencedor(a): Nº 55 Maria Teresa Santos [Amadora]


[ Passatempo " O Olhar do Amor" - Apoio Planeta Manuscrito]


Total de Participações: 112

Vencedor(a): Nº 68 , Gisela Rocha [Algés]


[Passatempo "Êxtase" - Facebook - apoio Quinta Essência]




Participação Vencedora:  Vanessa Rodrigues

terça-feira, 19 de novembro de 2013

[Renda & Saltos Altos] "Acasos do Amor", de Juliette Fay [Quinta Essência]


Título: Acasos do Amor

Autora: Juliette Fay

Edição: Novembro de 2013

Editora: Quinta Essência [Grupo Leya]

Páginas: 480

P.V.P.: 15,50€

Género: Romance Contemporâneo

Saiba mais detalhes sobre a obra AQUI

Crítica para o Blog Os Livros Nossos por Isabel Alexandra Almeida:

     Acasos do Amor, de Juliette Fay, é um romance contemporâneo, cuja acção decorre nos Estados Unidos, na Cidade de Cotters Rock, no Connecticut.
    A personagem central desta trama é Dana Stellgarten, uma mulher na casa dos quarenta, recém-divorciada, desempregada, que luta por educar convenientemente os dois filhos menores, a pré-adolescente Morgan, quase com doze anos de idade, e Grady, de oito anos.

    Com problemas financeiros no horizonte, Dana tem de ir reaprendendo a viver com os filhos, sem a presença constante de Kenneth, o marido que a atraiçoou, e trocou por uma mulher mais jovem - Tina.

   Numa linguagem acessível, em tom envolvente e levando o leitor até junto das personagens, Juliette Fay faz desfilar perante os nossos olhos as vivências próprias de muitas famílias modernas.

   Dana, outrora empregada, é agora mãe e dona de casa a tempo inteiro, até encontrar uma oportunidade de emprego que lhe permitirá garantir o sustento de si mesma e dos filhos, num momento em que o ex-marido reduz o apoio financeiro ao seu anterior agregado familiar.  Ainda a recompor-se da perda inerente ao seu casamento desfeito.
  
    Também Grady e Morgan, cada um à sua maneira, enfrentam e fazem por superar a perda correspondente a não terem o pai a viver consigo, e acabam por aceitar a presença da nova namorada do pai - Tina, uma jovem algo imatura e pouco preparada para lidar com a sensibilidade necessária exigível ao nascimento de uma nova relação com os filhos do seu actual companheiro.

   Por sua vez, Dana vê-se a braços com a necessidade de acolher e apoiar a sua sobrinha adolescente - Alder - que zangada com a mãe [e irmã de Dana] Connie, procura na tia, uma mulher compreensiva, sensível, atenta e bondosa, o porto de abrigo para recuperar de uma desilusão recentemente sofrida e que lhe deixou marcas profundas, levando-a a sentir necessidade de mudar de ambiente, de amigos e de escola.

   A título pessoal, Dana vê surgir a oportunidade de um novo amor, mas não se sente ainda totalmente preparada para assumir um compromisso sério, em toda a sua amplitude. A par do amor, começa a ver refazer-se a vida social, na sua nova condição de divorciada, tornando-se amiga de Nora Kinnear, a grande mentora das relações sociais locais, enquanto Morgan se torna próxima da filha de Nora - Kimmi Kinnear - a caprichosa e perturbada filha de Nora, que é uma das raparigas mais populares da escola.

   Estamos perante uma narrativa que nos traz personagens que bem podiam ser reais. E com rara sensibilidade, Juliette Fay, além de nos contar uma boa história, que nos cativa da primeira à última página deste romance, fazendo-nos rir, chorar, entristecer-nos ou enternecer-nos, leva-nos  a pensar em temas bastante actuais nas vivências sociais e familiares dos nossos dias, tais como: os distúrbios alimentares (bulimia) que afectam adolescentes; as famílias reconstruídas; a forma como os jovens vivem a separação dos pais, e a aceitação de novas famílias; valores solidários; a vida escolar e os seus aspectos mais e menos positivos.

   Uma história viciante, plena de humor, ternura, amor, valores intemporais, perdas e renascimentos, luta e superação. Afinal, a vida humana em todos os seus cambiantes oscilando entre os negros e cinzas e as cores mais vibrantes.





terça-feira, 12 de novembro de 2013

[Caso Real] " Um Pouco Mais de Fé", de Patrícia Costa Dias [Oficina do Livro]


Título:  Um Pouco Mais de Fé

Autor: Patrícia Costa Dias

Páginas: 368

Editora: Oficina do Livro

PVP: 14,90€

Saiba mais detalhes sobre a obra AQUI

Crítica por Cláudia Lé para o Blog Os Livros Nossos

Este é um daqueles livros que nos acompanha muito para além da sua leitura, que deixa cicatrizes e que surge no nosso pensamento quando menos esperamos. Esta é uma estória que poderia ser a minha ou de muitas mulheres ou homens de nossos dias, que um dia poderá ser a estória de um de nossos filhos...

Viver com uma dependência, seja ela qual for, é vivermos prisioneiros de, e em nós próprios, e Patrícia Costa Dias consegue transmitir isso de forma magistral. Consegue criar a empatia certa e adequada com o leitor de forma a que este consiga conhecer o outro lado de sua vida. O que à primeira vista, numa pessoa saudável, possa parecer relativamente fácil controlar, numa pessoa que sofra de bulimia é uma luta constante que nos deixa diariamente de rastos, sem forças para resistir por mais que o tentemos. Torna-se inicialmente numa entidade que nos controla de tal ordem, que deixamos de conseguir manter uma resolução, toma conta de nosso corpo, assassina nossa alma, afasta nossa família por mais que esta tente compreender, combater e apoiar a pessoa em questão. Não é uma luta justa e muitas vezes somos obrigados a ir mais além do que o fundo do poço, para percebermos que afinal, chegou a hora de combater esse mal e que somos muito mais fortes que pensávamos e acreditávamos.

Claro está, adorei este livro, este tipo de livro devia sim ser obrigatório na escola, lá pelos 7º ou 8º anos, para alertar tanto os adolescentes como as suas famílias, porque distúrbios como este tornaram-se uma constante e não, não acontecem apenas aos filhos dos outros, por vezes estão tão bem adaptados à rotina de nossa família que somos incapazes de dar pela sua perigosa existência, a não ser,quando se torna tarde demais!

Um grande agradecimento à autora, por ter tido a força, coragem e o à vontade em falar deste percurso de vida tão intenso e de uma forma tão acessível ao leitor.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

[Renda & Saltos Altos] "Pede-me o que quiseres", de Megan Maxwell [Planeta]





Autora: Megan Maxwell

Lançamento: 17 de Outubro de 2013

Editora: Planeta Manuscrito

Páginas: 448

P.V.P.: 

Género: Romance erótico/contemporâneo

Classificação: 5/5 Estrelas (escala Goodreads)

Crítica por Isabel Alexandra Almeida para o Blog Os Livros Nossos:

   Pede-me o que quiseres, de Megan Maxwell, é a mais recente aposta da Planeta no mercado da literatura erótica publicada em Portugal, e que aposta! Deliciosamente atrevido e verdadeiramente escaldante, estamos perante um romance erótico na sua verdadeira essência, e que corre sérios riscos de ser o melhor romance erótico do ano, ou pelo menos, um dos melhores.

   As personagens centrais são Judith Flores (Secretária de uma empresa multinacional com sucursal em Espanha) e aquele que descobre ser o seu superior hiearárquico - o atraente e misterioso empresário Alemão Eric Zimmerman, conhecido por iceman, atenta a sua aparente frieza no trato (talvez inserida no estereótipo habitual da sua nacionalidade Alemã).

  Até aqui, os espaços sociais dos nossos protagonistas, verdadeiros opostos que se cruzam, inicialmente numa deliciosa e algo caricata cena durante um momento de falha num elevador da sucursal  Espanhola da empresa de Eric, em que ficam retidos durante algum tempo, corresponde a algo que é já cliché neste tipo de livros, mas acredite-se que os clichés param mesmo por aqui...

   Somos ainda brindados com um leque bastante diversificado e consistente de personagens secundárias, que dão um contributo de relevo para o desenrolar da narrativa, num ritmo verdadeiramente vertiginoso, que nos leva a virar obsessivamente as páginas deste livro. Assim, temos Mónica, a sensual, arrogante e pérfida chefe directa de Judith, que se envolve em escaldantes aventuras sexuais no local de trabalho, por normal, com algum funcionário mais jovem - por exemplo, Miguel o secretário de Eric. Estes episódios presenciados inadvertidamente por Judith e mais tarde por Judith e Eric (aqui já não tão inadvertidamente) irão constituir-se como uma das forças pulsionais propulsoras da fortíssima química e atracção física que nascerá entre os protagonistas da trama.

  Por sua vez, iremos também conhecer Raquel, a irmã da Judith, o seu marido, e a pequena filha de ambos, Luz. Este casal em rotina, e com uma sexualidade convencional, irá causar saborosas gargalhadas, a dado momento, quando decide dar uma nova "cara" à vivência da sua intimidade conjugal.

   Fernando, inspector da Polícia, amigo de infância de Judith, também como esta natural de Jerez de La Frontera, acaba por revelar-se como o amigo colorido, e o apoio para os momentos mais solitários e frustantes da nossa protagonista, numa relação ambivalente, em que estes não conseguem chegar a um consenso para experienciar um relacionamento estável e sólido, mas também não conseguem evitar ir mantendo alguns encontros de natureza sexual, mas com uma forte carga emotiva (não tanto de natureza amorosa por parte de Judith, mas na busca de um porto de abrigo ou uma zona de conforto, indiscutivelmente proprocionada por Fernando).

   Um dos detalhes mais apelativos da obra foi, a meu ver, o facto de termos personagens Europeias, com o espaço da acção localizado aqui bem perto, no pais vizinho, e numa realidade sócio-económica bem recente e que nos é bem próxima, com o cenário de crise instalada bem caracterizado na Madrid de 2012.  Habituados a ler obras deste género escritas e  localizadas nos Estados Unidos, somos desta vez brindados com um espaço que nos é bem mais próximo e familiar.

    Abordando, em especial, o carácter assumidamente erótico da obra,  depara-mo-nos com um protagonista que vivencia uma sexualidade bastante inconvencional, e que ultrapassa largamente o ambiente BDSM,  habitualmente explorado neste tipo de romance, em publicações recentes. Eric Zimmerman é um homem que assume, sem pudores, uma atitude exploratória do prazer sexual, integrando práticas como troca e partilha de parceiros, relacionamentos sexuais menos convencionais com práticas tripartidas, fetiches como voyeurismo, tudo isto assumido de forma bem resolvida, e sempre com base no consentimento da parceira. Até ai mais convencional, Judith vai entrar neste novo mundo de exploração aberta do seu "eu sexual", surpreendendo-se a si mesma aos níveis físico e emocional. 

   Mas o romantismo não ficará indiferente a esta história, pois num claro exemplo de opostos que se atraem, Judith e Eric verão a sua relação ultrapassar a barreira física para alcançar os afectos, a necessidade de ternura, de companhia, apenas alguns twists de relevo, e circunstâncias factuais e psicológicas irão condicionar esta vivência, e  colocar em risco o futuro da relação. Estarão os protagonistas à altura de ultrapassar obstáculos e assumir o sentimento forte que os une, para lá do sexo?

   A narrativa é deixada em aberto, no final deste primeiro volume, e a verdade é que deixa no leitor a necessidade compulsiva de querer saber como irá continuar a narrativa.

   Uma história ousada mas verosímil, personagens que podiam viver na porta ao lado da nossa, uma sábia e deliciosa mistura de drama, amor, humor, sexo e uma fortíssima carga psicológica, numa linguagem correcta mas acessível e com um ritmo narrativo trepidante, sem quebras e que nos prende e cativa.

   Adorei, e quero mais ! Recomenda-se com nota máxima!

Sugestão Musical: deve ler-se ao som de "Blanco Y Negro", de Malu





segunda-feira, 14 de outubro de 2013

[Fantástico] "Finale", de Becca Fitzpatrick [Porto Editora]


Título: Finale

Autora: Becca Fitzpatrick

Tradução: Irene Ramalho

Páginas: 384

Editora: Porto Editora

Preço: 16,60€

Saiba mais detalhes sobre a obra Aqui

Crítica por Isabel Alexandra Almeida para o Blog Os Livros Nossos:

    Finale corresponde ao capítulo final da tetralogia Hush Hush, de Becca Fitzpatrick, que tem emocionado leitores de todas as idades um pouco por todo o mundo.
   Neste que é o volume que encerra a tetralogia voltamos a encontrar os protagonistas - Nora  e Patch, desta feita,  em lados aparentemente opostos, numa luta do mundo sobrenatural onde integram, respectivamente os Nefilim [Anjos com sangue humano] e Anjos Caídos [outrora caídos em desgraça e que são alvos abater por  poderem ser perigosos em dadas circunstâncias].
   Mais uma vez a autora conseguiu manter o interesse dos leitores, que necessariamente empatizam com os jovens e belos protagonistas, de personalidade bem vincada. Também marcantes são personagens sempre presentes,como Vee, a melhor amiga de Nora, que irá surpreender!
  Nora terá de demonstrar estar à altura de conduzir o conflito, mas será ela capaz de sobreviver, juntamente com o seu amado Patch? E o amor de ambos,à partida, impossível, será bem sucedido?
  Novos riscos, mistério constante ao virar de cada página, traições de amigos, e também o aparecimento de aliados onde não seria de esperar, numa narrativa emocionante,de cortar o fôlego aos leitores, no ritmo acelerado, envolvente e próximo a que a autora já nos vem habituando.
  A linguagem é acessível e correcta, e os diversos apontamentos em diálogo directo entre as personagens contribuem para que o leitor se sinta directamente transportado para dentro da história, como se fosse mais uma das personagens ali presentes.

   Quem sobreviverá  à luta final? Quantos mais mistérios podem ser desvendados? 
  Uma excelente obra do género fantástico, cuja leitura recomendamos a várias gerações adeptas deste género literário, e que pode ser uma mais valia para criar hábitos de leitura nos mais jovens!

   São livros a merecer lugar de destaque na biblioteca!


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

[Novos Livros] "Finale", de Becca Fitzpatrick Porto Editora]


Título: Finale [Hush, Hush #4]

Autora: Becca Fitzpatrick

Tradução: Irene Ramalho

Páginas: 360

PVP: 16,60€

Disponível a partir de hoje, dia 04 de Outubro, nas livrarias!

[A Saga de Sucesso:]

   Chega agora ao fim uma tetralogia de Sucesso,numa edição bastante desejada pelos leitores.
      Finale constitui o último livro de uma tetrologia dedicada a Anjos Caídos, da autoria de Becca Fitzpatrick.
      Os milhares de fãs portugueses há muito aguardavam por esta notícia.
Aliás, quando, em 2010, a comunicação social noticiou que, na ficção para jovens, os anjos iriam substituir os vampiros («Vampiros estão a dar lugar aos anjos», in Sábado), já hush, hush, o primeiro livro desta série, se estava a tornar num sucesso à escala mundial. E em Portugal teve também enorme êxito: no mês seguinte, a edição da Porto Editora conquistou os principais tops de vendas. A partir daí, a expectativa em torno dos volumes seguintes não parou de crescer. A Porto Editora recebeu centenas de e-mails em busca da data de publicação de crescendo, de silêncio e, mais recentemente, deste finale.

[Sinopse da Obra:]

O destino lança os dados neste capítulo final da saga hush, hush. Nora está absolutamente certa sobre o seu amor por Patch. Anjo caído ou não, Patch é o homem da sua vida. A herança e o destino que couberam a Nora ditam que terá de ser inimiga do seu amor, mas não há como lhe voltar as costas. Agora, Nora e Patch deverão unir forças para enfrentar o derradeiro desafio. Assistiremos ao regresso de velhos inimigos e ao nascimento de novos aliados. Um amigo será o protagonista de uma inesperada traição que ameaçará a paz com que Patch e Nora sonham tão desesperadamente. As linhas da batalha estão formadas… mas de que lado devem lutar? E, no final, será o amor capaz de conquistar todos os obstáculos?




[A Autora:]

   Becca Fitzpatrick (1981) é uma escritora norte-americana. Depois de se ter licenciado em Saúde em 2001, exerceu a profissão de professora numa escola secundária em Provo, Utah. A sua vida muda de rumo em 2003, quando o marido lhe oferece a inscrição num curso de escrita criativa por ocasião do seu vigésimo quarto aniversário. A partir deste momento a fantasia e amor pelos contos tornar-se-á uma profissão a tempo inteiro, juntamente com o papel de mãe.




terça-feira, 1 de outubro de 2013

[Opinião] " A travessia", de Wm. Paul Young [Porto Editora]


Título:  A Travessia

Autor: WM. Paul Young

Tradução:  Luís Miguel Coutinho

Páginas: 304

Editora: Porto Editora

PVP: 15,50€

Saiba mais detalhes sobre a obra AQUI

Crítica por Isabel Alexandra Almeida para o Blog Os Livros Nossos:

A Travessia corresponde a um romance de Wm. Paul Young que se destaca por revestir a natureza de narrativa reflexiva com alguns laivos de espiritualidade, mas onde se abordam temas bastante pertinentes acerca do sentido da existência humana e das opções que nos vão surgindo ao longo da vida.

  A narrativa gira em torno do protagonista - Anthony Spencer - um empresário de sucesso, frio e implacável, vive para o seu trabalho nas áreas empresarial e financeira à mais larga escala, tendo deixado para trás, no seu percurso de vida, todos os que que lhe eram mais próximos, como a mulher [de quem se divorciou e que foi vítima do seu carácter manipulador] e os filhos.

   Anthony é alguém a quem nada falta em termos materiais, mas leva uma existência desprovida de afectos, sendo equiparado a um Scrooge dos tempos modernos, numa clara alusão à célebre personagem de Charles Dickens.

   Após sofrer um AVC tudo vai mudar para Tony, este entra em estado de coma e, sem perceber como tal lhe acontece, acaba por entrar num plano intermédio ao nível espacio-temporal, em termos espirituais, enquanto que o seu corpo permanece na Unidade Hospitalar onde é tratado.

   Neste misterioso plano intermédio a personagem vai ter a oportunidade de revisitar o seu passado, as suas perdas cujo luto não havia feito, e concluírá que nem sempre tomou as decisões mais correctas na vida.

  Estamos perante uma obra de pendor fortemente espiritual, mas que suscita no leitor reflexões profundas sobre as opções que este decide tomar na vida.

 É inevitável que a obra leve os leitores a uma verdadeira viagem introspectiva, alertando para o facto de os afectos merecerem da nossa parte uma maior atenção, numa sociedade global e competitiva, onde a ausência de valores tradicionais pode criar seres humanos mais ricos, mais bem sucedidos, mas completamente vazios e insensíveis ao nível emocional.

   No fundo, a mensagem essencial que se retira desta obra plena de sensibilidade é que devemos olhar para o nosso interior, e viver a vida na verdadeira acepção da palavra e retirar gratificações diversas desse processo.

   Uma obra especial, e que merece ser lida e relida! Recomendo sem hesitar!



   


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

[Novos Livros] " A Travessia", de Wm. Paul Young [Porto Editora]


Título: A Travessia

Autor: Wm. Paul Young

Tradução: Luís Miguel Coutinho

Págs.: 304

Editora: Porto Editora

PVP: 15,50 €

Disponível a partir de hoje dia 20.09.2013

Saiba mais detalhes sobre a obra AQUI

Pode ler AQUI as primeiras páginas do livro


[Sinopse da Obra]:


    Anthony Spencer é um empresário de sucesso, um homem orgulhoso e
egocêntrico que não olha a meios para conseguir os seus objetivos. Um dia, o destino prega-lhe uma partida: um AVC deixa-o nos cuidados intensivos, em estado de coma. Entre a vida e a morte, Anthony vê-se num mundo que espelha a dor e a tristeza que tem dentro de si. Confuso, sem compreender exatamente onde está e como foi ali parar, viaja pela sua consciência para compreender quem realmente é e descobrir tudo o que tem perdido ao longo da vida: a esperança, a amizade genuína e o amor verdadeiro, sentimentos que há muito o seu coração deixara de sentir. Em busca de uma segunda oportunidade, Anthony fará uma jornada de redenção e encontro com o seu verdadeiro ser.




Créditos da foto do autor : Iorge Niemann

[O Autor]:

Wm. Paul Young é o autor do romance A Cabana, obra recordista de vendas do The New York Times. Filho de missionários, nasceu no Canadá e foi criado pelos pais no seio de uma tribo indígena da antiga colónia holandesa da Nova Guiné Ocidental. Sofreu grandes perdas durante a infância e o início da idade adulta. Atualmente, vive em “estado de graça” com a família, no Noroeste dos EUA.








Pode aceder a mais informações sobre esta obra anteriormente publicada pela Porto Editora AQUI



[O Sucessor da obra "A Cabana"]:

  O romance A Cabana, de Wm. Paul Young, publicado pela Porto Editora em 2009, foi um caso de sucesso impressionante: vendeu, no mundo inteiro, mais de 18 milhões de exemplares. Em Portugal, teve, até ao momento, doze edições e vendeu perto de 80 mil exemplares.
Agora, a 20 de setembro, chega finalmente a Portugal o novo romance
do autor, intitulado A Travessia.
   Este novo romance de Wm. Paul Young conta a história da transformação de um homem, Anthony Spencer, numa viagem entre o céu e a terra – uma jornada de redenção em busca de uma segunda oportunidade que não vai deixar ninguém indiferente.
   Relembre-se que, em A Cabana, segundo o próprio autor, «a questão central é a da bondade de Deus». O livro foi escrito em 2005, para explicar aos seis filhos de que forma lidou com as tragédias da sua própria vida. Começou por ser uma modesta edição de autor para familiares e amigos e tornou-se num êxito avassalador, discutido em todo o mundo.

   Caro leitor, prepare-se para reviver ou descobrir pela primeira vez as obras deste autor,que sabe, como ninguém, falhar-lhe ao coração. Em breve teremos aqui no blog a recensão crítica do novo livro "A Travessia".



terça-feira, 17 de setembro de 2013

[Passatempo] " O Menino de Cabul", de Khaled Hosseini [Presença]



Autor: Khaled Hosseini

Colecção: Grandes Narrativas [nº 559]


Páginas: 336

Género: Ficção e Literatura/Romance Contemporâneo

Disponível a partir de 17 de Setembro!


[Sinopse e crítica Internacional]:

JÁ ADAPTADO AO CINEMA, O MENINO DE CABUL
OCUPOU 100 SEMANAS A LISTA DE BESTSELLERS
DO NEW YORK TIMES E FOI PUBLICADO EM 70 PAÍSES

No inverno de 1975, em Cabul, tudo o que Amir mais deseja no mundo é ganhar um concurso de papagaios para poder impressionar o seu pai, e Hassan, o seu amigo inseparável, está determinado a ajudá-lo. Mas, na tarde do concurso, um terrível acontecimento vai destruir os laços que unem os dois rapazes para sempre. E, mesmo quando a família de Amir é forçada a fugir do Afeganistão após a invasão soviética, Amir sabe que um dia terá de regressar à sua terra natal em busca de redenção.

Khaled Hosseini nasceu em 1965 em Cabul, no Afeganistão. A sua família encontrava-se em Paris quando em 1980 se deu a invasão soviética, tendo pedido asilo político aos EUA, onde o autor vive atualmente. Formado em Biologia e Medicina, publicou em 2003 o seu primeiro livro, O Menino de Cabul, que rapidamente se tornou um enorme sucesso a nível internacional, vendido em cerca de 70 países. Em 2006, Hosseini foi nomeado Embaixador da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Em 2007 lançou Mil Sóis Resplandecentes. As duas obras juntas venderam mais de 10 milhões de exemplares nos EUA e mais de 38 milhões no resto do mundo. O seu mais recente romance, E as Montanhas Ecoaram, já foi traduzido em cerca de 42 países.


CITAÇÕES IMPRENSA ESTRANGEIRA:
«À semelhança de E Tudo o Vento Levou, este romance extraordinário reflete sobre os conflitos entre pessoas comuns no voraz fluir da história.»
People

«Um romance maravilhoso... uma história admirável da cultura afegã. É um romance ao estilo de outros tempos que nos arrebata completamente.» 
San Francisco Chronicle

[Passatempo: Regras]

Com o apoio da nossa Parceira Editorial Presença iremos oferecer a um dos nossos leitores um exemplar da obra "O menino de Cabul", de Khaled Hosseini.

- O passatempo decorrerá entre o dia 17.09.2013, e as 23 horas 3 59 minutos do dia 23.09.2013

- Para participar terá de ser preenchido correctamente o formulário abaixo;
- É obrigatório ser seguidor do Blog (no google ou no facebook)
-O vencedor será sorteado aleatoriamente entre as participações válidas, através do site random.org
- O livro será remetido ao vencedor pela Editora, e nem esta nem a administração do Blog se responsabilizam por eventual extravio postal que possa ocorrer.