Título: Morre, Alex Cross
Autor: James Patterson
Edição: Outubro de 2016
Editora: Topseller
Nº de Páginas: 352
Género: Policial
Classificação atribuída no GoodReads: 4/5 estrelas
Crítica por Isabel Alexandra Almeida para o Blog Os Livros Nossos:
Morre, Alex Cross, de James Patterson, traz-nos mais um ritmado romance policial do prestigiado autor Norte-Americano da série do já conhecido detective da Polícia Metropolitana de Washington, com todos os ingredientes que encontramos num bom filme de acção.
Alex Cross vê-se envolvido na investigação do desaparecimento dos filhos do Presidente dos Estados Unidos - Zoe e Ethan Coyle enquanto a capital se vê sob a ameaça de uma misteriosa organização terrorista do Médio Oriente, enquanto as diversas forças de investigação unem esforços e ultrapassam rivalidades para tentar vencer os fortes desafios que se lhes colocam.
O protagonista, Alex Cross, mostra-se envolvido na sua paixão pela investigação policial, enquanto acompanha a elevada tensão das agências de investigação, sendo comum a todos os agentes policiais o medo de chegar demasiado tarde perto dos filhos do Presidente dos Estados Unidos.
Simultaneamente, assistimos à entrada em solo Americano do Casal Saudita Al Dossari, operacionais de uma perigosa organização extremista do Médio Oriente cujo objetivo é tirar vidas e lançar sobre Washington um manto de terror e medo extensível a toda a população local, ainda que, para atingir tais metas, tenham de perder as próprias vidas.
Somos novamente transportados para os corredores do poder, ao mais alto nível político, confrontados com a ameaça terrorista que paira sobre os Estados Unidos e tudo o que este pais representa no panorama político e económico global.
Heróis e Vilões desfilam perante os olhos dos leitores com personalidades bem vincadas, revelando inteligência, determinação e empenho nas respectivas causas.
Depois, como que para atenuar a elevada tensão da trama narrativa, voltamos a encontrar o núcleo familiar de Alex Cross, sendo impossível evitar um sorriso carinhoso com as tiradas e ensinamentos sábios da avó Regina (Nana). É fácil empatizar com a união do clã Cross.
Acção, perigo, uma verdadeira corrida contra o tempo, a conciliação possível entre as exigências da vida profissional e pessoal, no ritmo rápido e envolvente a que o autor já, há muito, vem habituando os seus leitores. Entretenimento ao mais alto nível, ideal para quem já é fã, ou para leitores que queiram descobrir Patterson no seu registo muito pessoal e costumeiro, que não desaponta.
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